A versão digital do real, o Drex, contará com uma terceira fase de desenvolvimento. O anúncio foi feito por Rogério Antônio Lucca, secretário-executivo do Banco Central (BC), durante painel realizado na Febraban Tech 2025, evento que acontece em São Paulo entre os dias 10 e 12 de junho.

Foto: reprodução / Febraban Tech 2025

A conclusão da segunda etapa do Drex está prevista para acontecer já no segundo semestre. Depois disso, será apresentada uma nova especificação para guiar o desenvolvimento dos próximos passos da iniciativa, que buscará, segundo o secretário,  criação de soluções para tokenização de garantias.

Drex na transformação de ativos em garantias

A proposta do BC consiste em que os clientes, por meio de plataformas dos próprios bancos, possam autorizar o compartilhamento de informações sobre ativos que possuem, como CDBs, imóveis e veículos.

Isso poderia significar uma facilitação do acesso ao crédito, personalização das taxas de juros e até mesmo uma melhoria na avaliação da capacidade de pagamento dos usuários. “O cliente tem que ter uma facilidade no uso e uma sensação de segurança para garantir que o sistema financeiro nacional desenvolva serviços e resolva problemas como o alto endividamento em crédito de má qualidade”, comentou.

De acordo com o secretário-executivo, o discurso atual está alinhado com a necessidade de reduzir o custo do crédito no Brasil. Para isso, é preciso ir além da tecnologia e focar nos reais desafios. “O importante é entender qual problema queremos resolver e o que falta para isso acontecer”, ressaltou.

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