Bom dia, comunidade! 📢

Se você estava com saudades das (várias) novidades do Pix, essa edição é para você. Spoiler: até vazamento tivemos recentemente. 👀

Mas, não se preocupe, as fintechs, open e cartões também marcaram presença nessa edição.

A Let’s News é a newsletter que te conta tudo o que é mais interessante da indústria financeira, de forma organizada e de graça 😁

O Banco Central do Brasil (BC) veio a público comunicar um incidente de segurança envolvendo dados pessoais relacionados às chaves Pix sob a responsabilidade da 99Pay Instituição de Pagamento S.A. O incidente ocorreu devido a falhas pontuais nos sistemas da 99Pay e é o 6º vazamento no Pix do ano.

Antes de qualquer coisa, é importante esclarecer que dados sensíveis como senhas, informações de movimentações financeiras ou saldos em contas não foram expostos. As informações acessadas são de natureza cadastral, o que significa que elas não permitem movimentação de recursos ou acesso a contas bancárias.

Se você foi afetado por este incidente, fique tranquilo! A notificação será feita exclusivamente através do aplicativo ou do internet banking da sua instituição financeira. Nem o Banco Central nem a 99Pay entrarão em contato por aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail.

O Banco Central já está tomando todas as ações necessárias para investigar o caso a fundo e aplicar as medidas sancionadoras conforme a regulação vigente. E, mesmo que a legislação não exigisse uma comunicação pública devido ao baixo impacto potencial, o BC decidiu informar a sociedade.

Para quem quiser acompanhar todos os detalhes e futuras atualizações sobre incidentes de segurança como este, o BC mantém uma página específica em seu site.

Recentemente Banco Central fez uma coletiva de imprensa sobre o Open Finance divulgando algumas informações sobre o ecossistema, como melhorias, e novidades.

Dentre elas, em análise da coletiva feita nas redes, temos o que ele ampliou a fase obrigatória de compartilhamento de dados para todas as Instituições Financeiras (IFs) com mais de 5 milhões de clientes, cobrindo 95% dos clientes do Sistema Financeiro Nacional.

Essa expansão está revolucionando o setor financeiro, com mais de 65 novos produtos desenvolvidos exclusivamente com base no Open Finance. Quase 30 milhões de CPFs e 250 mil CNPJs já consentiram no compartilhamento de seus dados bancários. 📊

E por aí, sua instituições está por fora dessa tendência? 🔔

O Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) do Banco Central e Fenasbac retomou a edição 2023/2024 com sete dos nove projetos aprovados.

O LIFT promove inovação financeira com apoio de empresas como AWS, Cielo, Microsoft, entre outras.

O primeiro semestre de 2024 acabou, e com ele, surgiu um relatório preparado pela Innovate Finance sobre os resultados.

O Reino Unido, apesar da queda, ainda supera todos os outros países europeus combinados.

O declínio desde o pico de 2022 pode ter chegado ao fundo do poço, mas a recuperação pode não começar até 2025, segundo Janine Hirt, CEO da Innovate Finance.

A competição global por investimentos em fintech está crescendo, e o Reino Unido precisa agir para manter sua liderança no setor. 🚀

No mundo das fintechs, a concessão de crédito por empresas não financeiras ganhou força com o "embedded finance". No entanto, a formalização desses contratos, geralmente feita por meio das cédulas de crédito bancário (CCBs), tem enfrentado problemas na Justiça. Uma notícia recente explica o que rolou.

Um levantamento do escritório Feijó Lopes Advogados revelou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) invalidou 3.384 operações de crédito assinadas digitalmente entre 1º de janeiro e 3 de junho deste ano. Dessas, 57% das 100 decisões mais recentes validaram as contratações eletrônicas, enquanto 43% foram invalidadas por falta de comprovação da manifestação de vontade do consumidor.

As CCBs, um título de crédito criado pela lei 10.931 de 2004, podem ser assinadas eletronicamente, desde que a identificação do signatário seja inequívoca. No entanto, a legislação não especifica quais mecanismos garantem essa identificação, criando um problema para as fintechs e instituições financeiras.

Lúcio Feijó Lopes, sócio-fundador do escritório, explica que as empresas ainda estão aprendendo a lidar com clientes pessoas físicas, resultando em prejuízos quando o judiciário invalida os títulos de crédito. Segundo advogada responsável, as operações validadas normalmente combinam digitalização de documentos pessoais, biometria facial e assinatura eletrônica.

🎙️ O primeiro unicórnio brasileiro fundado por mulheres — Daniela Binatti e Juliana Binatti Motta, co-fundadoras da Pismo contam sua história no Let's Women Ep. 17.

A empresa co-fundada pelas irmãs Binatti, Ricardo Josua e Marcelo Parise se tornou a aquisição mais cara de uma startup no Brasil desde a compra da 99. Confira a história e as evoluções no link abaixo:

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