
A inteligência artificial (IA) deixou de ser promessa e se firmou como ferramenta estratégica no universo de pagamentos entre empresas (B2B). Um estudo feito com 16 executivos de peso, segundo o “PYMNTS”, apontou que, para vencer, o setor precisa combinar dados limpos, decisões automatizadas e governança rígida. Esse entendimento está moldando a forma como o caixa, o crédito e o capital de giro são gerenciados.
IA em B2B transforma decisões e resultados
Executivos entrevistados afirmam que o foco mudou: não é mais “vamos testar IA” — é “vamos escalar IA”. Alguns gestores ressaltam que anos de limpeza e padronização de dados agora estão permitidos a prever recebíveis atrasados, direcionar gastos de forma inteligente e encurtar ciclos de capital de giro.
Eles veem a automação como elemento de vantagem competitiva real. Porém, ressaltam que não basta acelerar sem controle: os modelos devem ser explicáveis, auditáveis e regulados, especialmente nos fluxos internacionais.
Modelos de IA em tesouraria já estão sendo utilizados para prever atrasos, sugerir financiamento automático, ajustar limites de fornecedores e visualizar riscos em tempo real. Na prática, isso significa que tarefas antes manuais, reativas e fragmentadas viram processos integrados, preditivos e orientados por dados.
A mudança exige que organizações considerem a infraestrutura de dados, a interoperabilidade entre sistemas e o alinhamento com a governança corporativa como tão prioritários quanto o algoritmo em si.
Para os players do setor, a mensagem é clara: em 2025 os diferenciais se concentram em visão de futuro + confiança + escala. Ou seja, não basta ter IA, é preciso que ela funcione, seja confiável e opera em escala. Quem atingir esse tripé estará apto a dominar o fluxo de pagamentos entre empresas.