Plataforma digital

Openbank do Santander estreia compra de cripto na Alemanha

Plataforma digital do Santander permite negociar Bitcoin, Ether e outros ativos digitais com proteção regulatória europeia

Foto: Divulgação
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A Openbank, plataforma digital do grupo Santander, começou a oferecer negociação de criptomoedas para seus clientes na Alemanha. A partir desta semana, é possível comprar, vender e manter ativos como Bitcoin, Ether, Litecoin, Polygon e Cardano diretamente pelo app ou site do banco, com integração à conta de investimentos tradicional.

A operação é coberta pelas garantias previstas no MiCA (Regulamento dos Mercados Europeus de Criptoativos), que traz diretrizes de proteção ao investidor, transparência de mercado e segurança operacional para prestadores de serviços com ativos digitais na União Europeia.

Entenda proposta da plataforma do Santander

A proposta da Openbank é atender clientes que já operam no mercado financeiro tradicional, mas desejam acessar o universo cripto com mais segurança, suporte e simplicidade. As taxas de negociação são de 1,49% sobre compra e venda (com mínimo de € 1 por operação), e não há cobrança de custódia.

Segundo Coty de Monteverde, chefe de criptoativos do Santander, a estratégia é ampliar a oferta conforme a demanda dos clientes. “Seguimos fortalecendo a nossa plataforma com base em tecnologia ágil e simples, apoiada por um dos maiores grupos financeiros do mundo”, afirmou, segundo o “Finextra”.

A iniciativa será expandida para a Espanha nas próximas semanas, e o Openbank também pretende lançar a função de conversão entre diferentes criptoativos, o que deve aproximar ainda mais a experiência da vivida nas exchanges especializadas.

Com isso, o Santander se junta ao movimento de bancos tradicionais que buscam integrar ativos digitais em seu portfólio de serviços, oferecendo um acesso mais regulado, confiável e transparente ao universo cripto.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.