Foto: Reprodução
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O Cash App deu um passo importante na sua evolução: de simples app de transferências P2P para uma plataforma bancária completa, com serviços integrados de crédito, IA e criptomoedas. A transformação ficou clara com o anúncio de um pacote de 11 novas funcionalidades que redesenham a experiência financeira dos usuários.

O destaque do novo pacote é o Moneybot, uma ferramenta de inteligência artificial que interpreta hábitos de consumo, envia alertas e sugere ações personalizadas. A proposta é ser proativo: em vez de apenas reagir a comandos, o assistente antecipa necessidades como pagamentos, gastos acima da média ou planejamento financeiro.

A estratégia marca uma mudança de posicionamento. O Cash App agora oferece status bancário com o plano Green, que garante suporte prioritário, saques sem taxas e limites maiores de crédito para quem usa o app como conta principal. É uma resposta à realidade da economia em tempo real, onde freelancers, criadores de conteúdo e profissionais da gig economy precisam de liquidez imediata e controle total das finanças.

Nova fase une crédito, cripto e automação

O pacote inclui ainda a integração do Afterpay ao app, oferecendo parcelamentos com “compre agora, pague depois”. No campo das criptomoedas, o Cash App já permite pagamentos Lightning com conversão automática para Bitcoin, um passo para tornar o ativo mais usável no cotidiano.

Outro destaque é o recurso Pools, voltado à gestão de finanças compartilhadas entre pessoas com objetivos comuns. A ideia é refletir um uso mais colaborativo do dinheiro, tendência crescente entre jovens adultos.

Segundo a empresa, a segurança segue como pilar da operação, com machine learning em tempo real para prevenir fraudes. A mensagem é clara: o Cash App quer ser mais que um app de transferências quer ser o banco do futuro.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.