
O PNC acaba de dar um passo decisivo em sua estratégia de crescimento: vai desembolsar US$ 4,1 bilhões para adquirir o FirstBank, banco regional com sede no Colorado. Com a transação, o PNC passa a operar com quase US$ 600 bilhões em ativos e se aproxima de rivais como US Bank e Capital One no ranking dos gigantes financeiros dos EUA, segundo o “pymnts”.
O negócio mais do que triplica a rede de agências do PNC no Colorado, transformando Denver em um de seus principais mercados, com 20% dos depósitos de varejo e 14% da presença física na cidade. O Arizona também entra no radar, com a incorporação de 13 agências do FirstBank, ampliando a presença local para mais de 70 unidades.
PNC mira crescimento físico
A aquisição acontece em um momento de expectativa por maior flexibilização regulatória sob uma nova administração republicana. Grandes bancos americanos voltam a considerar fusões e aquisições como forma de acelerar crescimento, mesmo com juros elevados e incertezas econômicas.
No caso do PNC, a estratégia inclui não só aquisições, mas também investimento direto em presença física. Em novembro, o banco anunciou que abrirá 200 novas agências e reformará outras 1.400 nos próximos cinco anos, indo na contramão do fechamento de unidades promovido por muitos concorrentes.
A meta? Expandir o acesso, ganhar capilaridade e conquistar novos clientes, principalmente nos segmentos corporativo e de alta renda. A aquisição do FirstBank também traz consigo relacionamentos locais consolidados e forte presença regional, ativos difíceis de construir do zero.
Em um setor que já foi dominado por apps, o PNC joga uma carta ousada: combinar escala digital com profundidade local. E, com quase US$ 600 bilhões em ativos, está cada vez mais bem posicionado para isso.