Foto: Reprodução
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Uma falha no aplicativo do Nubank afetou o envio e recebimento de Pix de parte dos clientes nesta quarta-feira (26). Usuários relataram nas redes sociais que transferências foram recusadas ou não processadas. A instabilidade, registrada por dezenas de reclamações no site de monitoramento de serviços bancários, ganhou repercussão à tarde.

Segundo nota oficial do Nubank, o problema foi detectado e resolvido. “As operações voltaram ao normal ainda na mesma tarde”, de acordo com informações do “G1”.

O que se sabe sobre a falha no Nubank

As queixas começaram a se acumular por volta do meio‑dia e atingiram um pico até as 16h (horário de Brasília). Muitos clientes relataram que, mesmo com tentativas repetidas, o Pix não era processado nem recebidos valores. A paralisação surpreendeu pela extensão, já que o Pix é uma ferramenta essencial de pagamentos instantâneos utilizada por milhões no país.

Em comunicado, o Nubank afirmou que identificou a instabilidade em seus sistemas internos e procedeu com a correção. O banco garantiu que não houve risco de perda de valores, e que todas as operações pendentes foram normalizadas.

Por que isso ainda importa

Mesmo breve, o episódio evidencia um risco real de dependência alta em sistemas digitais de pagamento: quando o app ou serviço falha, toda a conveniência e a promessa de instantaneidade são derrubadas. Para quem recebe salário, paga contas ou realiza débito automático via Pix, interrupções como essa podem gerar transtornos consideráveis.

O caso serve como alerta para usuários e instituições financeiras: a resiliência dos sistemas, os planos de contingência e a transparência em momentos de instabilidade continuam sendo fatores fundamentais para manter a confiança do público no ecossistema de pagamentos instantâneos.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.