
O Itaú voltou a ter problemas com o Pix. Na tarde de quinta-feira (4), centenas de clientes foram às redes sociais relatar dificuldades para fazer e receber pagamentos, de acordo com o “Valor Investe”.
No Downdetector, plataforma que monitora serviços online, mais de 300 notificações surgiram por volta das 13h30 (horário de Brasília). Cerca de 74% das queixas estavam relacionadas ao Pix, seguidas por falhas em cartão de crédito e internet banking.
Mais um episódio de instabilidade no Pix
A resposta do banco veio em nota: uma “instabilidade pontual” afetou uma parcela dos usuários, mas o sistema estaria em processo de normalização. O pedido de desculpas veio junto, mas não acalmou o incômodo de quem precisava girar capital em tempo real, algo cada vez mais comum no cotidiano financeiro dos brasileiros.
Nas redes, relatos davam conta de transações travadas, QR Codes que não funcionavam e pagamentos que simplesmente sumiam da tela. O cenário, embora passageiro, evidenciou o quanto o Pix virou infraestrutura crítica e o impacto imediato de qualquer falha.
A fragilidade do tempo real
Não é a primeira vez que o Itaú enfrenta esse tipo de contratempo. Só em 2025, já houveram episódios similares de instabilidade envolvendo não só o Pix, mas também boletos e outros serviços digitais.
O crescimento exponencial do uso do Pix pressiona os bancos a oferecer resiliência digna de sistemas de missão crítica. A promessa de agilidade vem acompanhada de uma responsabilidade pesada: não pode falhar.
Por enquanto, o sistema já foi restabelecido. Mas o episódio reforça um ponto que o mercado financeiro precisa encarar com seriedade, o tempo real exige estabilidade total.