Banco Central

Pix por aproximação atinge 594 mil transações em agosto

Adesão ainda é pequena frente ao QR Code, mas avanço sinaliza nova fase do Pix

Pix por aproximação
Foto: Reprodução

O Pix por aproximação começa a mostrar força no Brasil. Em agosto, foram registradas 594 mil transações com essa modalidade, um crescimento de 17 vezes sobre as 35 mil feitas em julho, segundo dados do Banco Central. Apesar da expansão rápida, o número permanece modesto quando comparado às outras formas de Pix: no mesmo mês foram feitas cerca de 2,48 bilhões de transações por chave Pix e 2,49 bilhões via QR Code dinâmico, segundo o “Mobile Time”.

A tecnologia permite pagar aproximando o celular da maquininha, usando NFC, em vez de ler QR Code ou digitar chave Pix. O Pix por aproximação já está disponível em apps de bancos compatíveis e na Carteira Google para dispositivos Android, com liberação de uso via autenticação biométrica.

Pix por aproximação cresce

A adoção da nova modalidade reflete tendências claras: consumidores buscam mais praticidade, lojistas querem simplificar o ponto de venda e o ecossistema digital precisa superar atritos. O Pix por aproximação entrega isso, pois elimina o QR Code e torna o processo mais direto e rápido.

Ainda há barreiras: compatibilidade de aparelho (celular Android com NFC), necessidade de que o app bancário ou carteira digital suporte a modalidade, uso de biometria ou senha para autorizar o pagamento, além de conscientização do consumidor sobre a nova alternativa.

À medida que essa modalidade se populariza, sua participação deve crescer, embora dependa fortemente da infraestrutura das maquininhas, da adoção pelos bancos e da clareza regulatória. Quem se antecipar nessa cadeia vai oferecer vantagem de usabilidade e experiência ao consumidor.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.