O ABN AMRO deu mais um passo para se aproximar da Geração Z ao lançar o cartão de débito BUUT, desenvolvido em colaboração com Visa e a plataforma cloud‑native da Pismo. A proposta foi construída em apenas 10 semanas, evidenciando como instituições tradicionais podem operar com a agilidade típica de fintechs quando contam com parceiros tecnológicos bem alinhados.
Cartão BUUT mobilizado pela tecnologia Pismo
A BUUT, voltada para jovens que já nasceram em ambiente digital, liderou o projeto com visão do cliente e domínio regulatório. A Pismo, por sua vez, encarregou-se da estrutura técnica: sua plataforma cloud-native permitiu construir uma experiência de uso fluida, escalável e centrada no cliente. O uso de APIs modernas e arquitetura modular viabilizou o lançamento rápido sem comprometer segurança ou estabilidade.
Mandy Lamb, chefe de serviços de valor agregado da Visa Europa, ressaltou o caráter inovador da iniciativa: “Em apenas 10 semanas, o ABN AMRO lançou uma proposta que pode competir com o melhor das fintechs. Este é o futuro do setor bancário — colaborativo, ágil e centrado no cliente.” Segundo ela, bancos não precisam escolher entre segurança e velocidade: com parceiros certos, é possível entregar ambos.
Hein Ter Braak, líder da BUUT, também comentou o ritmo da execução: “Com a BUUT, queremos construir a geração mais financeiramente confiante e saudável. Por isso não perdemos tempo e lançamos o mais rápido possível. A colaboração com a Visa e a Pismo se alinhou perfeitamente aos nossos prazos.” Ele reforçou que a proposta foi pensada para oferecer serviços financeiros simples, visuais e intuitivos, características importantes para esse público.
A integração deste cartão ao ecossistema do ABN AMRO combina a segurança e cobertura regulatória de um grande banco com a leveza e experimentação das fintechs. A BUUT oferece funcionalidades como “potinhos” para economizar e pagar com mais controle — sem perder a agilidade e o apelo visual que jovens consumidores valorizam.
À medida que a financialização da Geração Z se intensifica, iniciativas como essa apontam para um futuro onde bancos tradicionais e tecnologia se mesclam para gerar ofertas mais emboladas com o comportamento digital. Se executada com consistência, essa estratégia pode elevar as expectativas do mercado sobre o que um banco pode entregar a jovens nativos digitais.