
A Darwin Seguros, insurtech brasileira especializada em seguro veicular, acaba de fechar uma rodada de Série B no valor de R$ 102 milhões (US$ 18,6 milhões), liderada pela Vintage Investimentos, com participação de CVC do IRB, fundo de impacto Eqwow e ex‑fundadores da Easy Invest. A empresa, com apenas três anos de operação, agora mira alcançar R$ 1 bilhão de receita até 2028.
Nos últimos dois anos, a Darwin registrou crescimento expressivo: o faturamento aumentou mais de vinte vezes, enquanto o quadro de funcionários permaneceu praticamente estável. Segundo o co‑CEO Firmino Freitas, o uso de inteligência artificial e dados faz parte da estratégia desde o primeiro dia.
“A IA e o uso de dados vão redefinir o que significa ser eficiente em seguros – e é exatamente o que estamos focando na Darwin desde o início”, afirmou, segundo o “Startups”.
Darwin aposta em IA e corretores para escalar
Com os recursos da rodada, a Darwin irá investir mais fortemente em iniciativas de IA para aumentar sua eficiência, da precificação ao atendimento e back‑office, além de explorar novos ramos de seguro e avaliar a entrada em produtos financeiros. A empresa também adotou um modelo que mantém o corretor como canal central, diferentemente de outras insurtechs que optaram por vendas diretas no digital.
A meta para 2025 é chegar a um faturamento de R$ 150 milhões, frente aos R$ 41 milhões projetados para o ano anterior e R$ 7 milhões em 2023. Em número de veículos segurados, a expectativa é ultrapassar 50 mil apólices no ano.
Plano de longo prazo: eficiência e expansão
Os fundadores da Darwin, Firmino Freitas e Beto Souza Barros, destacam que o mercado de seguros será redefinido pela combinação de eficiência operacional e relacionamento com corretores. “Crescemos de forma consistente, entregando mais com menos capital”, disse Beto Souza Barros.
Diante de um cenário competitivo, onde insurtechs como Justos captam recursos e reavaliam modelos de negócio, a Darwin aposta em escalabilidade sustentada e tecnologia como diferencial.