A EasyTelling, startup fundada em São Paulo, lançou uma plataforma de inteligência artificial que transforma conteúdo científico em soluções aplicáveis para o mercado. Com foco em empresas que atuam com inovação e P&D, a tecnologia permite localizar estudos relevantes e identificar o grau de prontidão tecnológica de cada descoberta, criando um atalho entre pesquisa e aplicação real.
A solução já está sendo utilizada por multinacionais do setor de papel & celulose e dispositivos médicos, incluindo companhias da lista Fortune Global 500, segundo informações do “Startups“.
IA da Startup avalia critérios
Diferente de plataformas que apenas recuperam artigos, a IA da EasyTelling avalia critérios como aplicabilidade, solidez da evidência e nível de maturidade tecnológica (TRL). A proposta é ir além da informação bruta e entregar respostas prontas para orientar decisões técnicas, jurídicas ou estratégicas.
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“Queremos tornar a ciência útil no dia a dia das empresas, conectando quem pesquisa com quem precisa de soluções”, afirma Maria Paola de Salvo, cofundadora e CEO da startup.
Modelo em expansão, capital ainda limitado
Apesar dos resultados práticos e da tração com grandes empresas, a EasyTelling ainda enfrenta barreiras na captação de investimento. Com um pré-seed de US$ 125 mil liderado pela Antler, a startup opera com orçamento enxuto e aposta em estratégias alternativas para escalar: uma versão premium para profissionais liberais e uma plataforma gratuita para pesquisadores publicarem estudos com potencial comercial.
A ideia é clara: tornar a pesquisa científica parte do ciclo de inovação de qualquer negócio e mostrar que, com inteligência artificial e foco aplicado, o conhecimento acumulado em 225 milhões de artigos pode sair do paper e entrar no mercado.
Editor-chefe
Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.
