Foto: Divulgação
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A startup brasileira, PixNow, deu um passo estratégico no ecossistema de pagamentos ao levar o sistema Pix para cinco países da América Latina. Conforme divulgado pelo jornal “Folha de S.Paulo“, a empresa desenvolveu uma solução que permite a adoção da ferramenta criada pelo Banco Central do Brasil fora do Brasil, ampliando o alcance da tecnologia nacional para além das fronteiras.

O sistema implementado pela startup permite que governos, bancos ou fintechs locais adotem o mecanismo de pagamento instantâneo, adaptando‑se às especificidades do país anfitrião. Com isso, o Pix deixa de ser apenas um meio doméstico e se configura como parte de uma estratégia de internacionalização.

Startup brasileira mira expansão em 2026

A expansão para outros países reforça dois movimentos relevantes. Primeiro, o fortalecimento da posição do Brasil como exportador de infraestrutura de pagamentos. Segundo, a abertura de novas frentes para fintechs brasileiras, tanto em tecnologia quanto em modelo de negócios internacionais.

Fundador da PixNow, o engenheiro Victor Cunha revela que o plano é chegar aos EUA e a Europa já no próximo ano. De acordo com ele, a startup já processou pagamentos de 20 mil clientes em seus primeiros meses de vida.

Desafios e oportunidades

A adaptação do Pix a mercados externos exige adequação regulatória, interoperabilidade entre sistemas de pagamentos e confiança dos usuários e instituições locais. A startup reconhece essas exigências, mas aposta que a vantagem competitiva está justamente na experiência brasileira: um sistema já testado e escalado internamente.

Com esse avanço, a tendência é que outras soluções brasileiras de infraestrutura financeira também ganhem mercados vizinhos. Será preciso observar se essa expansão mantém o ritmo, quais países adotarão a tecnologia e como será o impacto sobre o ecossistema de pagamentos regional.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.