Foto: Divulgação
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A QI Tech, primeira fintech com licença de custódia no Brasil, anunciou que deve ultrapassar R$ 1 bilhão em faturamento em 2025 e já está de olho em novas aquisições para acelerar sua expansão. A empresa, que se consolidou como parceira técnica de instituições financeiras, quer agora ampliar sua presença em produtos, clientes e infraestrutura.

Além da performance financeira, a QI Tech tem se destacado como facilitadora de operações estruturadas no mercado de capitais, incluindo FIDCs, CRIs e securitizações diversas. O avanço no segmento de custódia permite à empresa operar como backbone de novos modelos de crédito e investimentos com tecnologia própria e baixo atrito regulatório.

Plano da QI Tech

O plano de aquisições mira negócios complementares à operação da QI Tech, especialmente aqueles com potencial de sinergia em serviços financeiros, dados e infraestrutura digital. Segundo executivos da empresa, a ideia é ampliar o portfólio com soluções que possam ser integradas à plataforma atual, com ganhos de escala e recorrência.

A movimentação reflete um novo momento no setor: menos disputa por hype e mais corrida por eficiência e base sólida de receita. Com o mercado de fintechs mais maduro, players como a QI Tech buscam diferenciação não apenas pela inovação, mas também pela capacidade de execução em escala institucional.

Desde que recebeu aportes relevantes, incluindo do fundo General Atlantic, a fintech vem acelerando parcerias e ampliando sua atuação em nichos como banking as a service, originação de crédito e infraestrutura regulatória.

A meta de faturamento bilionário e o apetite por fusões e aquisições indicam que a QI Tech quer mais do que crescer: quer liderar a próxima fase da transformação financeira no Brasil.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.