Foto: Reprodução
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A OpenAI e a Amazon Web Services (AWS) assinaram um acordo de US$ 38 bilhões para que a OpenAI utilize a infraestrutura da AWS em suas cargas de trabalho de inteligência artificial. O contrato, válido por cerca de sete anos, prevê acesso imediato a centenas de milhares de GPUs da Nvidia e a possibilidade de expansão massiva para dezenas de milhões de CPUs até 2027.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que a parceria com a AWS “fortalece o ecossistema amplo que vai impulsionar essa nova era”. Enquanto isso, o executivo da AWS, Matt Garman, disse que a infraestrutura dará suporte às ambições da OpenAI de expandir os limites do possível, segundo o “PYMNTS”.

OpenAI diversifica infraestrutura

Até então, a Microsoft era o principal parceiro de nuvem da OpenAI. Com esse novo acordo, a OpenAI deixa claro que vai diversificar suas fontes de infraestrutura. Isso reflete a corrida global por escala, infraestrutura e controle no mercado de IA. Mais computação significa mais possibilidade de modelos maiores, mais agentes autônomos e novas aplicações emergentes.

Para a AWS, o acordo representa um impulso estratégico em sua competitividade frente à Microsoft e ao Google. Neste contexto, a infraestrutura se torna um ativo-chave no ecossistema de IA, e quem domina a base física ganha vantagem.

Impactos financeiros e estratégicos

Embora a receita da OpenAI ainda seja objeto de debate, estima‑se que a empresa tenha um “run rate” na casa dos US$ 20 bilhões. Mesmo assim, os investimentos em infraestrutura acumulam facilmente trilhões de dólares.

O investimento da AWS em parceria com a OpenAI reforça o apetite por serviços de IA de alta escala e poder de computação extrema, algo que afeta custos, modelos de negócio e a dinâmica competitiva das grandes techs.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.