
A Qive está reinventando a nota fiscal no Brasil e migrando do simples back‑office documental para uma plataforma de fintech que movimenta cerca de R$ 3 trilhões por ano entre cerca de 210 mil empresas. A empresa transforma o que era burocracia em inteligência operacional e financeira.
Fundada em 2014 em São Carlos (SP) e rebatizada em 2024, a Qive processa hoje 8 bilhões de documentos e oferece soluções que vão além do compliance fiscal. A empresa permite que grandes clientes, como Natura, Boticário, Riachuelo, McDonald’s e iFood, automatizem pagamentos a fornecedores, integrem‑se aos seus bancos e emitam relatórios inteligentes a partir das notas fiscais.
Um dos casos mais expressivos: o iFood, que reduziu os pagamentos em atraso de 30% para apenas 0,3% em seus fornecedores com a plataforma da Qive, eliminando multas recorrentes e tornando a operação mais previsível. A Qive projeta crescimento entre 35% e 40% ao ano para os próximos dois anos.
Empresas ganham visibilidade com a Qive
A nota fiscal deixou de ser um papel ou PDF de obrigação e virou ativo estratégico. Com a Qive, empresas ganham visibilidade sobre quem vendeu o quê, onde, com que frequência e por quanto, permitindo decisões mais precisas, contratos melhor gerenciados e riscos reduzidos.
E como fintech, a Qive lançou pagamentos automáticos integrados às notas fiscais, reduzindo fricção, acelerando liquidações e melhorando a experiência de fornecedores. Uma etapa adicional deve ser lançada no início de 2026.
O cenário à frente
Com a reforma tributária e mudanças na gestão de compras corporativas, a demanda por soluções como a da Qive tende a aumentar. A empresa já atraiu investimentos, rodada Série B de R$ 260 milhões em 2021, e agora se posiciona como ponte entre economia real, dados e mercado financeiro.
Para empresas que ainda operam com back‑office manual, a mensagem está clara: notas fiscais não são apenas documentos, são inteligência, automação e vantagem competitiva.