
A Turbi, startup de aluguel de carros por app, acaba de levantar R$ 30 milhões em uma nova operação de dívida com o Santander. O objetivo: sustentar o ritmo acelerado de crescimento e garantir o desenvolvimento de novos projetos de eficiência operacional.
A captação chega pouco mais de um mês após a startup embolsar R$ 156 milhões em uma emissão de debêntures liderada por Itaú e Credit Saison. O valor foi destinado à compra de 1,4 mil veículos, ampliando a frota própria da empresa, que já passa de 7 mil carros.
Segundo Eduardo Portelada, diretor de relações com investidores da Turbi, o novo aporte vai além da frota. “Essa captação também nos apoia na entrega de novas funcionalidades previstas para os próximos trimestres, que melhoram a experiência do usuário e trazem ganhos relevantes de rentabilidade”, afirmou, segundo o “Startups“.
Com a frota dobrando ano a ano, a Turbi já figura entre as quatro maiores locadoras B2C do país. A startup mira fechar 2025 com receita próxima dos R$ 400 milhões, um salto considerável em relação aos R$ 113 milhões registrados no terceiro trimestre deste ano.
Turbi aposta em tecnologia proprietária
A startup tem apostado em tecnologia proprietária e disciplina operacional para escalar de forma lucrativa. Em outubro, já havia captado R$ 250 milhões em outra emissão de debêntures.
Apesar dos altos investimentos, os números seguem saudáveis: a margem EBITDA chegou a 54,5% no terceiro trimestre, marcando dez meses consecutivos acima dos 50%.
“Estamos dobrando de tamanho a cada ano, e esse ritmo de expansão tem se refletido em indicadores recorde de receita, margem e utilização da frota”, afirma Daniel Prado, CEO e cofundador da Turbi.